domingo, 16 de janeiro de 2011
O sonho explica!
O sonho é a manifestação de um desejo, diria Freud. Mas não de um desejo que explique logo de ‘cara’ a que veio. Não. Pelo contrário. Os Sonhos nos enganam. Pregam-nos peças. Confundem nosso consciente. É mais ou menos como se eles dissessem “Eu vim para te explicar, mas não pensa que é fácil”. Na minha imaginação, sempre idealizei que os sonhos estavam sobre um palco. Tipo atores. Lá no alto, eles desejam passar uma mensagem, mas quase sempre por tabela.
Lendo a “Interpretação dos Sonhos” comecei a fazer uma espécie de auto-análise (amadora é claro, e devo tá fazendo o velho Freud se revirar no túmulo). Mas a verdade é que tem funcionado. Os sonhos são desejos que nem meu próprio consciente seria capaz de imaginar. Descobri que desejo voar. Que não desejo cair no precipício enquanto ando de bicicleta, por isso, acordo. E que é preciso amadurecer, mesmo na tragédia.
OBS.: A minha fascinação pelos sonhos não vem dos meus próprios pensamentos inconscientes, mas da arte. Não me esqueço quando vi a primeira obra de Salvador Dali. Havia uma loucura transitória na pintura. Algo que não era real e que, após um tempo de análise, dava um desejo louco de acordar, sem ao menos estar dormindo!
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